BORBOLETA

Risquei na parede Da casa de adobe, Uma bela silhueta De carvão e giz, Sentado na rede Com o meu robe, Alumbrado na borboleta Que vi por esse matiz...

Numa manhã de outrora Que aflorava as marcas E os mínimos detalhes Da sua esplêndida tez, Enquanto, voava lá fora Com a fineza das monarcas Que dourava os seus talhes, Numa plácida claridez.

Para buscar, das flores, O néctar e as essências Desse jardim horizontal, Com os puros esplendores Que refletiam às aparências No seu espelho universal.

Vilmar Donizetti Pereira
Enviado por Vilmar Donizetti Pereira em 30/11/2023
Código do texto: T7943715
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