Borboleta amarela

Borboleta amarela

Com seu corpinho frágil

E suas anteninhas ágeis

A maestrar a sua canção

Entrou pela janela da sala

E começou a bailar

Pousou no computador

E poesou a melodia do entardecer.

Borboleta amarela

Bailou no ar

Com suas asinhas a me rodear.

Rodeou pela sala

Fez-me companhia

No crepúsculo da tarde.

Borboleta amarela

Que coisa mais bela!

Dançou uma valsa

Saiu pela porta

E desapareceu no quintal.

Livro Verso e Reverso - Sidney da Silva Chaves – Alta Floresta – 2005.