RETRATOS DA VIDA
Da janela, do quarto do prédio onde eu moro fito uma árvore frondosa.
Os galhos, vestidos para a festa da natureza faz convite aos pássaros...
Estes chegam fazendo galanteios grande banquete imensurável júbilo...
Ouço o grande festival, a sinfonia..., e, cada canto, é uma obra de arte.
É, um privilégio, poder observar, a, criação de Deus, em sua plenitude,
Contudo, na primavera, ela começa despir-se as folhas secam e caem...
Tons graciosos, amarelados, e, mais parecem, várias, pepitas de ouro!
E voam, balouçam-se como, se estivessem brincando numa gangorra!
Os galhos desnudos, parecem braços esquálidos, voltados para o céu,
Todos, em preces..., agradecidos, à natureza, a, felicidade, pelo existir!
Acho paradoxal, em dias de primavera, as folhas as flores se enfeitam,
Vestem seu traje de gala, e, sorriem diante, dos espelhos da natureza!
E, em floração sorriso juvenil derrama seus perfumes inebria as almas.
Porém, nessa árvore, braços frágeis pele seca balança-se ao capricho,
Dos ventos, parecem todos em romaria, a ouvirem cantigas do tempo!
As folhas, oscilam, caem, e, sua voz parece o, crepitar, das labaredas!
Albérico Silva