Rastros
A vida não é flor e nem é espinho
Às vezes é dor e desalinho
Mas quase sempre é doce
Tão doce quanto o mel do orvalho da gota de chuva
Que cai sobre o colo do útero da Mãe Terra
Óh Mãe natureza, tão natural é tua beleza
Mas quanta destreza tens o homem em destruí-la
Nada sobra, nada fica
E o que fica é o que não foi
E o que ainda não foi, será que fica?