Serpente de pedra
Um dia passeava pela muralha sagrada...
Não por Deus ou seus mitos religiosos,
Mas por seus homens de coragem
E de força maravilhosos...
Bendito o homem que a fez grande,
E ao mesmo tempo tão invisível...
Seja vista da lua ou de Marte,
Sua majestade ainda é indiscutível!
Ela corta a terra como uma tatuagem,
Em alto e bom relevo relevante...
Vejo seu começo brilhante bem aí,
Mas é impossível ver seu fim adiante...
Então corri nela até onde pude correr,
Tive medo por alguns instantes...
Mas nunca fui de me conter,
Ao perceber vales distantes!
Mas tive medo de me perder,
E cai em choro noite e dia...
Queria sair da tristeza e do tédio,
Fugir um pouco da monotonia!
Enfim, beijei o chão de pedras tangentes,
Que deitavam-se sobre o chão selvagem...
Meu Deus, acordei com gestos diferentes,
Talvez pelos sonhos de tatuagem!
○ Jonny Mack, 23/04/2002 ○