MAR DOCE

 

A natureza é essencial       à vida e à liberdade.

Um paraíso perene,

Éden desse viver.

Olho com encanto todos biomas.

 

 

Abraço à beleza selvagem,

Flutuar em suas cristalinas torrentes.

Onde a magia iniciou

Conectando o suave toque.

 

Sedas a tilitar as costas,

Interação de novas percepções,

Nos sentidos despertas

Expressão Divina nos viventes.

 

 

Canto melodioso das Uiaras

Uníssonos desde os glaciares distantes.

Estendem seus filetes

Miscigenadas cores, regiões e povos.

 

 

Sorrindo vidas latentes,

No deleite da calmaria,

Seráfica e opulenta energia.

 

 

Ao sol descansam Vitórias-régias

Em magníficos colchões verdes.

Percursos assistidos por esmerados encontros de águas.

Brumas coloridas no impacto das correntezas.

 

 

Em cada cais, aguarda 

O belo Boto sedutor

Para sentir o perfume de cada flor.

Entretanto, seus galanteios, hoje,

Entristecem com o desespero.

 

Os seus viveiros afluem lágrimas

Pelo mundo enfurecido

Comportamento imprevisível.

 

 

Furacões, enchentes, degelos,

Fogo ardente no solo,

Acidentes naturais craquelando o mundo.

Povos guerreando sem piedade e compaixão.

 

 

Descontrole descabido e irracional.

Adamah sem esperança,

Desamor à vida,

Desencanto ao Divino!

 

Bebeléu de insanidade,

Tanta insciência mórbida,

Quanta dor!

Quanta tristeza!

 

Mariaga

 

 

Obs: Ilustrações do Google 

 

 

 

 

 

 

Mariaga
Enviado por Mariaga em 12/10/2023
Reeditado em 13/10/2023
Código do texto: T7907302
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