SENTINELA

SENTINELA

Um barco que ao vento se vai...

A brisa soprando, sem manivela

E gira o planeta, a água não cai

O sol, astro forte em luz amarela...

Sentir na maresia, o que me dá paz...

E ver as marolas que me são belas

A energia tão forte não se desfaz

E atravessa frestas cá nas janelas...

Ter varanda na beira de mar é demais...

É viver... Dentro e fora d'uma mesma capela

Noite e dia de um querer que é sempre mais

Como guardião em seu posto de sentinela...

(SENTINELA - Edilon Moreira, Agosto/2016)