O coiote

Sonhei que estava dormindo numa cama de espuma,

Esperança vinha em mente somente uma,

O sol aqueceu com o coiote a espreitar,

De uma situação crítica iria escapar.

Perseguiu por todas as partes conhecidas,

O sangue escorria pelas feridas,

Sábado era o melhor dia vítima esperar,

Corri milha como um barco a remar.

Dia alegre refeição, o lobo virou alimento,

Passaria bem próprio acolhimento,

Virou ossos fantasmas da noite,

Fugiu da caça da irmã alegre, a sorte.

Correu atrás me assombrando veemente,

Pensamento corria pelo corpo anexo, doente,

Fera das matas. E corria faca desgarrada,

Atravessa o calcanhar o ligeiro passar.

Nas entrelinhas esse ser espetacular,

Pobre criatura vagando terra ardente,

Perdeu tudo e a família seu lar,

Em boca ficou isenta de dia a pagar.

Depois de enterrados os ossos, carne até mal,

Não era brincadeira fora do normal,

Acinzentado como a relva da mata acrisolada,

Fora enterrado na mata cerrada e fechada.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 04/09/2023
Código do texto: T7877995
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