Caça ao ácaro

Um dia o senhor ácaro apareceu em minha cama,

Disse com uma voz tenaz de sua insignificante alma,

Não o matasse, pois ele era útil à natureza,

Tinha uma forma esquisita e aparada beleza.

Um dia foi caçar o ácaro por todo o quarto,

Esse momento era tinha acontecido de fato,

Como estava feliz em destruir impertinente,

Por mais sábio que fosse totalmente descontente.

Diziam-se as seguintes palavras ditosas:

Aqui jaz um ácaro insignificante de palavras honrosas,

Foi o ultimo pedido humilde de quem queria revidar,

Era a vergonha dos ácaros a vitória do humano olvidar.

Como o ácaro deixou nobres e muitos filhos,

Da natureza morta o algoz da vida olhos,

A caça estava apenas ao amanhecer distorcido,

Em minha cama havia mais de um milhão deles ferido.

Os ácaros se uniram a destruir o humano,

Eram tantos os ácaros que fulano e ciclano,

Então restou ao caçador assim então com armas,

Somente não esperava por correrem novas ciladas.

Juntaram-se um bilhão de ácaros e minha volta,

O rei deles vinha seguido de uma enorme escolta,

Então se travou uma batalha intensa e atroz,

Os ácaros perderam para o veneno o seu algoz.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 22/08/2023
Código do texto: T7867465
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