MANIFESTO BREJEIRO

O paturi passeia no brejo,

E o quero-quero também vive lá.

O sapo canta versos ao brejo

E o pequeno guaru nele faz piruetas.

A taboa é a flor do brejo

E o brejo é cheio de vidas e belezas.

 

Não enterrem (aterrem) o brejo

Na vossa humana ignorância.

Amaldiçoados sejam todos aqueles

Que entulham os brejos vivos

Com seus lixos e mentes!

Eles não sabem o que fazem?

 

Não me sinto um bom cristão

Neste poema indignado,

Mas espero ser

Plenamente perdoado.