Na sonoridade das ondas
Quando as gaivotas estão famintas
Lançam-se em seus voos certeiros
Abocanham suas presas por inteiro
E deleitam-se com a comida fresca
É o saciar de sua sanha animalesca
Advinda de seus incógnitos instintos.
O azul do céu se reflete nas águas límpidas
Estendo o olhar até onde os olhos alcançam
Numa imensidão de águas que balançam
E o pequeno barco solitário longe flutua
A morena mulher bronzeia sua pele nua
Na sonoridade das ondas, bailam preces íntimas.
Texto e imagem: Miriam Carmignan
Poema- Natureza