Poeta Ribeirinho
Eu sou um velho canoeiro
Um dos Filhos de Francisco
No redemoinho eu arrisco
Com a vela do meu veleiro
Quando eu aporto no cais
Tenho saudade das águas
Da correnteza sem mágoas
Como quero querendo mais
Sonho sendo o velho do rio
Yara da areia me dar psiu!
Na temporada do longo cio
Vai Opará para o desafio
O Velho Chico vai para foz
Quer ver o grito da população
Ele espera um tanto de nós
Tão somente a preservação
Imagem da Internet
* Opará - Rio-Mar, como é chamado o São Francisco pelos índios.
Meus agradecimentos pela interação ao meu texto, do amigo Poeta Vantuilo Gonçalves.
Um abraço.
Canoeiro sem destino,
No seu barco a navegar,
Voltando e sempre indo,
No velho Chico pescar...