Poeta Ribeirinho

 

Eu sou um velho canoeiro

Um dos Filhos de Francisco

No redemoinho eu arrisco

Com a vela do meu veleiro

 

Quando eu aporto no cais

Tenho saudade das águas

Da correnteza sem mágoas

Como quero querendo mais

 

Sonho sendo o velho do rio

Yara da areia me dar psiu!

Na temporada do longo cio

Vai Opará para o desafio

 

O Velho Chico vai para foz

Quer ver o grito da população

Ele espera um tanto de nós

Tão somente a preservação

 

Imagem da Internet

 

* Opará - Rio-Mar, como é chamado o São Francisco pelos índios.

 

 

Meus agradecimentos pela interação ao meu texto, do amigo Poeta Vantuilo Gonçalves.

Um abraço. 

 

Canoeiro sem destino,

No seu barco a navegar,

Voltando e sempre indo,

No velho Chico pescar...

 

Zédio Alvarez
Enviado por Zédio Alvarez em 27/06/2023
Reeditado em 28/06/2023
Código do texto: T7823503
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