A Barragem
Preguiçosa água cristalina
Água que banha
Água que lava
Água que leva
Água que encharca
O seio da minha terra
Fazendo crescer ali
O tomate e a cebola
Dentre outras hortaliças
Batatas e cereais
Que não deixam de nascer
Entre outras demais
Alimentando nossos filhos
E os de terras além
Crescendo em seu leito
Muitos peixes também
O pescador estende as redes
Em uma canoa singela
Depois desce na margem
Veja que coisa tão bela
O alimento está na mesa
Em sua casinha na vila
São os frutos da barragem
Reparte com os que ali estão
De ti ó águas plácidas
Eu tenho recordação
Lagoa do Barro, 15 de Dezembro de 2005.