Friagem a beira do rio
As águas do rio se encolhem
Com a friagem que se espalha
A mata verde descora
E o pescador se agasalha
A brisa gélida conduz
Um silêncio introspectivo
O canto dos pássaros cessa
E o vento te seduz
O rio exibe o seu drama
De uma forma singular
A friagem vem em ondas
E o caboclo tem que se adaptar
Mas a manhã logo desponta
E o sol traz seu calor
A floresta se renova
E recupera seu esplendor
E assim caminha Novo Remanso
Com seus extremos a desafiar
A beleza que nos encanta
E a natureza para contemplar.