O CORTE DA PALMEIRA BICENTENÁRIA
Palmeira bicentenária,
Que me deixava feliz,
Imponente, em meio à praça,
Defronte a igreja matriz.
Palmeira bicentenária,
Que tanto tempo viveu;
Beleza extraordinária
Da terra que Deus me deu.
Palmeira bicentenária,
Tão formosa, imperial;
Quem projetou tua morte?
Quem consumou teu final?
Palmeira bicentenária,
Dói teu corte, em mim, sem par;
Pois daqui a duzentos anos
Quem dentre nós estará
Pra, de forma categórica,
Numa praça contemplar,
Outra palmeira histórica,
Bicentenária, em Pilar?!
— Antonio Costta