Solo: um grito de dor
Tu que dependes de mim para sobreviver, me maltratas? Vós ó homens e mulheres ingratos, que me ferem com suas podridões gananciosas, não percebem que também são feridos?
Tanta podridão em suas carnes, e se esquecem que um dia se tornarão pó, ou seja parte de mim.
Cospem em mim, me queimam, me destroem e se destroem também.
Minhas dores também são suas dores, minhas cicatrizes incuráveis também são suas.
Por favor, cuidem de mim e se cuidem também, sejam sensatos e plantem no seu solo as sementes da sabedoria eterna.
Não há tempo a se perder, pelo contrário, já chegou o tempo em que é necessário ganhar tempo.
E assim já dizia Ana Maria Primavesi “Solo saudável, plantas saudáveis. Homem saudável, sociedade saudável. Cuidem do solo.”