Solo: um grito de dor

Tu que dependes de mim para sobreviver, me maltratas? Vós ó homens e mulheres ingratos, que me ferem com suas podridões gananciosas, não percebem que também são feridos?

Tanta podridão em suas carnes, e se esquecem que um dia se tornarão pó, ou seja parte de mim.

Cospem em mim, me queimam, me destroem e se destroem também.

Minhas dores também são suas dores, minhas cicatrizes incuráveis também são suas.

Por favor, cuidem de mim e se cuidem também, sejam sensatos e plantem no seu solo as sementes da sabedoria eterna.

Não há tempo a se perder, pelo contrário, já chegou o tempo em que é necessário ganhar tempo.

E assim já dizia Ana Maria Primavesi “Solo saudável, plantas saudáveis. Homem saudável, sociedade saudável. Cuidem do solo.”

Joilson Nascimento Junior
Enviado por Joilson Nascimento Junior em 26/02/2023
Código do texto: T7728023
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