Canto da liberdade
Canta, bem-te-vi o meu solstício,
dai graças de cantar, meu amor,
Vai! Canta, grita, e sem martírio,
canta minh’alma ou de quem for.
Vai como vento, e sem temor,
fuja da gaiola e bique o ar,
saboreie o vento duma flor:
assopro aquém ali ou do mar.
Sua vida não tem azar,
não tem noite, não gasta grana,
nenhum cansaço pra se estar,
apenas o canto que o afana.