Eis que em silêncio fenece a flor.
Padece a alma.
Sofre a cotovia.
E, o vento vai cortando as folhas.
Eis que em silêncio.
Semânticas bailam na chuva.
Tripudiam da manhã
e deitam no horizonte
a se espreguiçar...
Mas, precisa-se fazer escolhas.
Todos estão exaustos.
No fundo do armário
a galocha dorme profundamente.
E, um dilúvio faz padecer toda cidade.
A tempestade varre corpos
e claustros.
Faz parecer a iniquidade.
A tempestade penetra em tudo.
Até em pensamento.
Deslinda segredos.
Ironicamente, faz trocadilhos.
A mão desliza no veludo.
Vence o empecilho
E, finalmente, afaga
os degredos e
os fazem suspirar.
Lá fora, a piedosa chuva
transforma tudo em líquido
Pingos de esperança
inundam a dúvida.