Campos Elíseos

Venusta! essa colina que assim me sitia.

Se tinha, antes tristeza agora só beleza.

Essa sua alabastrina, albugínea e alva nuvem.

Nu venho, de corpo e alma receber a calma.

Nesse pulcro mar verde anelante me afogo.

Recebendo seu doce, íntegro e puro afago.

Sabiá, no seu canto eu tenho então aconchego.

E no seio da terra, então eu venho e me achego.

Escuto a sinfonia aqui, feita por Gaia.

Grama esmeralda como areia de uma praia.

Descalço sinto o seu coração pulsar.

Ao meu redor não há nada para plugar.

Essa floresta agora então, meu restaurante.

Na vida só se sabe o depois, sabendo o antes.