DESPERTAR DE OJERIZA
No florescer daquele dia,
Tão fresco, frondoso, fúnebre,
O ar que enche a penedia,
Espanta o sonho de alquebre.
Bem como os ventos de lídimo rancor,
Que embelezam a vida da aurora,
Nada mais são do que dor,
Do medo do que haverá lá fora.
E em meandros o broto floresce,
No florescer daquele dia...
Tão infortuna a insanidade,
De prolongar em simetria.
Do desgosto à infelicidade,
Que sonhais esturdia.
E em meandros o broto floresce,
No florescer daquele dia...
Propagando os sonhos leigos,
Que perdera em alegoria.
Desfrutando os próprios pavores,
No despertar da hegemonia.
E em meandros o broto floresce,
No florescer daquele dia...