Ja(bótica) à beira
Alguns pensamentos estavam tão soltos
Doloridos
Quase fluorescentes na escuridão
Artéria em jejum de beleza, agridoce e cinza
Voo acre, sem carne, é domingo
Caem as penas
De repente
O astro rei entra pelas frestas da janela
Espetáculo na parede
Balançam-se os galhos
Como se vissem nas projeções dançantes
Tintas envelhecidas, um espelho sincero
Luz com dança, de repente
Luz com dança, e ainda com perfume
Céus!
Toda a minha alegria ressurgindo
Riso que afina os cantos de boca
Fino e esticado pelo dedo de Deus
Feito a ponta e a cauda
Da lua minguante
Saio à porta
A escuridão da noite não impediu o vento
Um tapete branco de flores de jabuticaba
Os pés gritam, gritam na fome de pisar
Hollywood daqueles que têm
Um coração verde no peito