Manhãs
É nas manhãs
Nas calmarias das casas
e cidades
Que o divino invade o interior.
A comunhão se dá
Entre a razão
e o desconhecido.
Só quando zerado nosso ego
Enxergamos o exato valor
Das coisas e fatos.
Benditas manhãs sagradas
Que nos pertencem ainda
E que guardam os variados sabores, próprios de cada um.
Que sejam todas as manhãs benditas
De pura paz
Por toda cidade e lares.