Brilho no escuro
Brilha no escuro a noite,
E trás os olhos da madrugada,
que acorda atrasada
pra ver o sol nascer
Que nasce redondo como a lua
e a madrugada na rua
Ainda vai dizer:
-Bom dia, poeta sem sono,
seu olho cigano
espera pra ver
num pedaço de pano
As loucuras da Emília
Que não usa pilha
Mas ardida como ninguém