A essência da flor
Um ser tão atraente é a flor
Que também sente a falta do ar
Sem água, sem a luz do sol
Presa na jaula de pedra
Por pouco não morre de sede
A planta que se comove
Esquecida no canto da parede
O bionte que não se move
Com medo das minhas lágrimas
Prestes a se apagar
A begônia suspira aliviada
Ao me ver na sala adentrar
Pois queria estar ao meu lado
Louca para me purificar
A me livrar do pecado
Ao abrir das cortinas da sala de estar