FOLHAS QUE CAEM (Republicação)
Folhas que caem,
Ao sabor do vento sussurrante
Numa tarde sombria de inverno.
Pessoas transitam. Triste semblante
Da metamorfose do tempo,
Do calor dos seres nesse instante.
Não sei aonde vou.
Talvez o vento me leve sem rumo,
Como leva as folhas no chão,
No imenso espaço da rua, sem perdão.
Não sei, talvez, quem sou.
Serei a fina chuva que cai?
Ou o vento que derruba as folhas?
Quem sabe, nesse vem e vai
Serei eu um transeunte errante,
Molhado da chuva incessante
Numa sombria tarde que se vai
Ou apenas uma folha que cai?
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Esta poesia foi publicada em 23/07/2012.
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