Ao som do vento

Um pouco de água do mar

Vem lavar as doces lágrimas

E elas vão embora

nas dunas de sal

Com as brumas da aurora.

Tudo o que restou da amarga

dor de uma noite sem estrelas

foi a cicatriz de uma espada

Em marcas que ninguém pôde vê-las.

Nas asas de uma gaivota,

O ouro da areia vai voando

E leva junto a névoa alva

pelas nuvens vai se dissipando.

Agora perdemos o navio de vista...

Não resista, é apenas o movimento das ondas

Siga a mensagem da carta que diz:

Escutai o som do vento

ele sopra todas as vidas.