Dádiva da natureza

 

É um universo em cores

Num horizonte sem fim

Em ares cheios de amores

Na terra dos curumins

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Um quadro em aquarela

Decora todo o arrebol

Num verde vivo da tela

No brilho amarelo do sol

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De um retrato daquele canto

A mata virgem e o seu encanto

Com o assobiar da passarada

Dos tuiuiús, caiporas e iaras

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As estrelas piscando no céu

No brilhante manto azulado

Na alma do poeta apaixonado

Na descoberta d'um lindo véu

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No belo voo dos passarinhos

Nos cânticos de um vesperal

Na construção dos seus ninhos

Que ecoam no meu Pantanal

 

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