Donzela, Mãe e Anciã

A Lua translúcida no céu

me diz que, tão nova, deve-se rasgar o véu

para trazer um pouco de magia a esse amargar

e, assim, poder plantar bondade neste lugar.

A Lua tímida acena em meio a noite

e, crescendo, me diz que os problemas não são açoite

me diz que com um bom incenso posso me deleitar

ao ver meu feitiço, bem mais rápido, se concretizar.

A grandiosa Lua canta

e, tão cheia, me chama para sua dança

Ela me mostra como o fio do destino balança

e diz que seu poder rasga o espaço e o tempo como uma lança.

A imponente Lua observa

e diz que das minhas limitações não devo ser serva

que devo permitir que a coragem me envolva

para que ela possa minguar tudo o que me prende

e, assim, permito que sua energia me desvende.

A Aristocrata
Enviado por A Aristocrata em 02/06/2022
Código do texto: T7529271
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