Empurrar e Puxar
Na inerte inconstância da vida.
Vão os ventos.
Correm os leitos.
Passam os tempos.
Abrem e fecham os corações.
Mudam os pensamentos.
Vertem em lágrimas os sentimentos.
E lá por dentro...
O doce torna-se amargor.
O amargor dilui-se em amor.
Num interminável ciclo embebido em fluxos aquáticos mornos e salobros.