Andorinha
Me deixa que as palavras mortas matam a alma com seu silêncio,
O mundo e um coração aberto, um guia de vida desconhecido, com pensamentos que flutuam em seus espaços,
Me deixa sonhar como uma ave que dorme dentro do azul desse céu,
Me deixa amanhecer nesse ninho de silêncio e regaço,
Agora a alma se alimenta de palavras que crescem, de nuvens e destinos, de pequenas verdades que envelhecem,
Me deixa com tua profundidade de esperas e noites suspeitando do universo, inventando novos lugares, e sangrando nessa lógica sem destino.