O mar não está para os homens

O cais da multiplicidade arrede

Na embarcada mais sutil da rede

Capturando dezenas de peixes

Confusos nas águas altas de leixe

O homem se sente marinheiro

Chefe do mar, mas é um vespeiro

De pragas varejeiras com veneno

Perfuma egoísmo ao desalento

Sente-se dono do grande atlântico

Dita a todos o ordenho semântico

A unidade já fragmentada

Ignora a massa complicada

Assassina o indivíduo único

Pesca e fecha o sorriso júbilo

Reirazinho
Enviado por Reirazinho em 14/04/2022
Código do texto: T7495377
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