A imensa solidão do infinito

Perdido entre o espaço do tempo

Eu só viajei nas suas dezoito luas

De tão imensa a solidão do infinito

Eu perdi-me nos aneis de Saturno

Esse Saturno que deixa-me triste

E faz eu pensar no futuro incerto

Na sua infinita harmonia espacial

No centro de seu inferno de fogo

Tu és uma furiosa mulher de Plutão

Tão imensa como o celestial Júpiter

Em sua euforia tão ardente e alegre

Transforma-se num ímpeto instante

De inquietas fúrias temperamentais

Em tão forte e impetuoso viril marte

De tão vasto é o infinito do universo

Viajo nas metamorfoses das estrelas

E no sol que irradia luz entre os astros

Aquecendo a frieza de seres celestiais

E as estrelas com suas luzes de gases

Viajam no brilho da velocidade da luz

Fitando as estrelas sinto-me sozinho

No solitário planeta distante no cosmo

Desejo a eternidade na infinita viagem

Em busca de uma paz no espaço tempo

Eu almejo-te em meus infinitos sonhos

Perdido em Vênus busco por teu amor

Num vácuo da dor ancestral dessa dor

Nas amplitudes das distantes galáxias

Somos filhos das estrelas que brilham!

Somos pó estelares de luzes ofuscantes

A origem de toda energia densa e forte

E levemente fluídica a plainar pelo o ar

Em milésimos de um segundo a explodir

Transforma e cria tudo o que existe aqui

Todo o universo que está em expansão.

TEXTO DO LIVRO:

SOLIDÃO POÉTICA. 2 EDIÇÃO/ 2019.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 13/04/2022
Código do texto: T7494468
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