Índios
Essa dor dessa bela ancestralidade
Do que ficou e do que se extinguiu
O amor ainda não superou o ódio...
E nem a ganância absurda do lucro
Vejam e reflitam as velhas fotografias...
Em preto e branco expostas em museus
De antigas memórias esquecidas no pó
De quadros de arte de artistas europeus
São raras línguas extintas de tais povos
Que são assassinados tão cruelmente
Essa dita civilização impõe a sua força
Mata os índios, o puro sangue indígena.
Mas ainda restam alguns poucos índios
Resistem a essa louca barbárie humana
Do carrasco opositor tal homem branco
Catequiza e exorciza os seus demônios.
TEXTO DO LIVRO: SOLIDÃO POÉTICA
2016.