Índios

Essa dor dessa bela ancestralidade

Do que ficou e do que se extinguiu

O amor ainda não superou o ódio...

E nem a ganância absurda do lucro

Vejam e reflitam as velhas fotografias...

Em preto e branco expostas em museus

De antigas memórias esquecidas no pó

De quadros de arte de artistas europeus

São raras línguas extintas de tais povos

Que são assassinados tão cruelmente

Essa dita civilização impõe a sua força

Mata os índios, o puro sangue indígena.

Mas ainda restam alguns poucos índios

Resistem a essa louca barbárie humana

Do carrasco opositor tal homem branco

Catequiza e exorciza os seus demônios.

TEXTO DO LIVRO: SOLIDÃO POÉTICA

2016.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 10/03/2022
Código do texto: T7469352
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.