Fúria repentina
Tu destruidora louca fúria do mar
Veio no silêncio da temerosa dor
Pairando no ar as vidas destruídas
E dilaceradas pela a força do tufão
No evasivo frio cortante do tempo
Flui num momento que se esvai...
Em corpos que são lançados ao mar
Na fúria repentina dos ecos da morte
Vindo como um furioso deus pagão
Sem piedade e nenhuma compaixão
Vai arrastando tudo pela a sua frente
Sem nenhum vestígio de estabilidade
A chuva forte une-se a força dos ventos
Abrasando as chamas de raios e ventos
Um terremoto mortal emerge do mar
Em ondas de morte elevando ao chão.
TEXTO DO LIVRO: PERSPECTIVA POÉTICA. 2017.