Fúria repentina

Tu destruidora louca fúria do mar

Veio no silêncio da temerosa dor

Pairando no ar as vidas destruídas

E dilaceradas pela a força do tufão

No evasivo frio cortante do tempo

Flui num momento que se esvai...

Em corpos que são lançados ao mar

Na fúria repentina dos ecos da morte

Vindo como um furioso deus pagão

Sem piedade e nenhuma compaixão

Vai arrastando tudo pela a sua frente

Sem nenhum vestígio de estabilidade

A chuva forte une-se a força dos ventos

Abrasando as chamas de raios e ventos

Um terremoto mortal emerge do mar

Em ondas de morte elevando ao chão.

TEXTO DO LIVRO: PERSPECTIVA POÉTICA. 2017.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 07/02/2022
Reeditado em 07/02/2022
Código do texto: T7446562
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