Rastro de morte
Onde havia a pureza da selva
Hoje existe um rastro de morte
Da ambição e da ganância desenfreada
De homens que buscam esse vil poder
A qualquer custo destroem a Amazônia
Escravizando pessoas sem instrução
Poluem rios, devastam a flora e a fauna
Falsificam documentos e corrompem
E manipulam todo o sistema capitalista
De um governo que deveria investigar
Assim é essa puta falta de respeito
Entre gritantes grilagens de terras
De uma norma que já é uma regra
Esses tais bandidos fazem de tudo
Para conseguirem um tal lucro fácil
Onde as vidas de muitos se perdem
Para defender a indefesa natureza
Numa terra sem lei que se impõe
Pela força vital da bruta violência
Onde pessoas vivem sem esperança
Na angústia de sentir dor e sofrimento
Lutando pelo um futuro melhor
Procurando conservar a floresta.
Essa poesia é dedicada a todos que lutam pela a conservação sustentável da maior floresta tropical de nosso planeta.
TEXTO DO LIVRO: SOLIDÃO POÉTICA
2 EDIÇÃO/2019.