Rastro de morte

Onde havia a pureza da selva

Hoje existe um rastro de morte

Da ambição e da ganância desenfreada

De homens que buscam esse vil poder

A qualquer custo destroem a Amazônia

Escravizando pessoas sem instrução

Poluem rios, devastam a flora e a fauna

Falsificam documentos e corrompem

E manipulam todo o sistema capitalista

De um governo que deveria investigar

Assim é essa puta falta de respeito

Entre gritantes grilagens de terras

De uma norma que já é uma regra

Esses tais bandidos fazem de tudo

Para conseguirem um tal lucro fácil

Onde as vidas de muitos se perdem

Para defender a indefesa natureza

Numa terra sem lei que se impõe

Pela força vital da bruta violência

Onde pessoas vivem sem esperança

Na angústia de sentir dor e sofrimento

Lutando pelo um futuro melhor

Procurando conservar a floresta.

Essa poesia é dedicada a todos que lutam pela a conservação sustentável da maior floresta tropical de nosso planeta.

TEXTO DO LIVRO: SOLIDÃO POÉTICA

2 EDIÇÃO/2019.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 04/02/2022
Reeditado em 04/02/2022
Código do texto: T7444671
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