AGONIA DE UMA ÁRVORE
No seio da vasta natureza
De baixo de um sol ardente,
Neste solo por Deus criado
Brota a mais pura semente.
Esta simples sementinha
Desponta ao amanhecer,
Com feição de árvore criança
E com seus ramos a florescer.
Suas raízes se fortalecendo
E seu tronco se agigantando,
Com seus ramos já floridos
Na natureza vai ramificando.
Provindo oxigênio com suavidade
Perfumando nosso ambiente,
Tão útil pata a humanidade
E para todo ser vivente.
Nesta árvore agora gigantesca
Onde o pássaro faz seu habitar,
Está prestes a ser derrubada
Pelo homem e desmatar.
É uma árvore triste que chora
Ao ver os dentes de uma serra,
Pois sem dó nem compaixão
Joga seu tronco por terra.
Causando a maior destruição,
O homem despercebido do mal,
Mas sem perceber sua ação
Agora só nos restou o local.
Neste local de esperança
Onde esta semente brotou,
O homem com sua ganância
Mais uma árvore matou.
Da árvore enfeitando a flora
De seus encantos e sua flor,
Com esta ação devastadora
Só restaram a angústia e dor.
Agradeço ao nobre amigo poeta Herculano pela divina interação
///A um antiambientalista qualquer///
Apesar de você, é primavera!
Há botões a florir no meu jardim.
Apesar de você, até que enfim,
há flores pra suprir a nova era.
Apesar de você, meu camarim
ainda tem um pouco de espaço
pra dar vazão a tudo o que eu faço,
ao me despir da roupa de arlequim.
Apesar de você e do cansaço
da flor a esperar o jardineiro.
Apesar de você, o tempo inteiro,
fazer do arlequim mais um palhaço.
Apesar de você negar o cheiro
e a beleza da flor até o fim.
Apesar de você só ser pra mim
nada mais que um vulto sorrateiro.
Apesar de você, é primavera!
E nem a indiferença, essa megera,
há de negar a rosa em floração.
E apesar de você, os beija-flores
vão bater suas asas multicores,
e cumprir, sem saber, uma missão.
Agradeço ao nobre poeta Trovador, pela belíssima interação
O poeta anotando o fato
Por enxergar à tristeza,
Vendo o homem insensato
Destruindo a natureza.
Agradeço imensamente à querida amiga poetisa Norma pela divina interação
Norma Aparecida Silveira Moraes
Venho com você me revoltar
Por cauda de tanta ganância,
Só querem destruir, desmatar
Com insanidade e arrogância.
O que faremos sem as nascentes
Que formam rios e as lagoas,
Como aguar toda a semente
Matar a sede, com agua boa.
Não pensam na sustentabilidade
Destruição, crateras, tanta erosão,
O homem está plantando infelicidade
Só haverá, fome, tanta desolação.
Agradeço ao nobre poeta Humberto pela magnífica interação.
Uma árvore construída
Num canto da natureza
Que expressa tanta beleza
Que contribui com a vida.
Um dia tomba, agredida
Pelo ferro do homem fero
Que reduz sua vida a zero
Para o gosto do egoísta
Para o encanto de sua vista...
A justiça do alto espero.
Estou imensamente agradecido ao querido amigo e nobre poeta Jacó pela excelente interação.
DESERTIFICAÇÃO
Desmatamos o Nordeste,
Transformando em deserto,
Queimam o Centro Oeste,
E a Amazônia por certo....
Se pro Mito é plausível,
Pra mata é impossível,
E a fatura só cresce,
Até cego ver de perto.
Desmatamos o Nordeste,
Transformando em deserto...
Agradeço imensamente à querida amiga e nobre poetisa Cleir pela belissima interação "amei"
Desmatamento Com esses desmatamentos
Chora triste a natureza
Mas há chegado o momento
Do homem tornar sua preza
O poluir do ar
O calor demasiado
Já dá pra se notar
Que esse é o resultado
Árvores, hoje choram
Humanidade, no amanhã
Homens ignoram
Mas inda temos esperança
Na conscientização
Há tempo de temperança.
=Obs=. Poetrês,
é uma categoria poética, com três palavras por estrofe; ("preposição, ou vogais separadas, não contam como palavras”) As palavras podem ser: Uma em cada linha; ou as três palavras na mesma linha, separadas por barra(/) .
Poetrês:
“É um poema com três palavras mágicas por estrofe” sendo no minimo 3 estrofes; e no maximo infinito.
“Para ver a regrinha clique no link abaixo”
http://www.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=5935777