TEMPESTADE

De rrepente...

O azul feneceu

O céu acinzentou

Gradativamente enegreceu

O dia virou noite

E a chuva como em açoite

Castigou o mundo

No fundo...

O terror tomou conta

E os raios como em ponta

Rasgaram o negro véu

O céu...

Como querendo ressuscitar

Se pos a bravejar

Bradar um grito de guerra

A terra ...

Se deu a lastimar, se alagar em lamentos

O vento ...

Veio apaziguar

E como um uivo

Se pos assobiar, insistentemente

De rrepente...

Dissiparam as negras nuvens

Romperam-se as crostas cinzentas

E o anil cintilante reapareceu.

E se não entendeu.

A poesia ,eu explico

E repito...

Nada como uma tempestade para se entender o brilho do sol....

Martins júnior
Enviado por Martins júnior em 20/11/2021
Reeditado em 20/11/2021
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