A brisa
A brisa passa despercebida,
Não tem forma ou materialização visível,
Apenas deixa sua marca,
E uma doce sensação risível.
O outono trás suas folhas já secas,
E a leve brisa corporifica-se num bailado,
Totalmente entregue a casualidade.
No inverno intenso e latente,
Faz ranger com todo o fulgor,
E o frio a penetrar nas entranhas,
Com toda a sua astúcia e artimanha.
A brisa desperta os sentidos,
Quando das manhãs primaveris,
Abre-se um mundo multicolor e florido,
No verão;
O zênite do calor,
E a brisa aí tem seu devido valor.