A grande floresta
Cai a chuva em alvorada
Manchando em fogo o matagal,
Cai a gota engastada
Brilha a estrela setentrional.
Folha da manhã, me diga
Aonde fora parar...
Raiz e galhos já em fadiga,
Indique-me o lugar.
Não mais se vê o orvalho de verão
Não mais se encontra brotos e ramificação.
E do Oeste, já se deita meu senhor
E de sua coroa, a joia sem fulgor.
Chuva e orvalho já não caem
Lamenta-se o regato a correr,
Do bosque, os raios contraem,
E anunciam o fim do entardecer.