SOS, É DA TERRA!

Carvalho Branco

 

Já nem sei quem sou, não mais me reconheço...

Antes, era jovem, tão bela, radiante...

Bem me recordo de tudo no começo!

Coberta por um verde exuberante,

 

Um ar bem mais puro na minha atmosfera...

As águas me banhavam, tanta fartura!

Viviam tantos animais e homens-fera,

Entre os instintos havia mais ternura!

 

Hoje, tudo mudou, veio o tal progresso,

mas minha vida reverteu, é o inverso...

Preservem matas, águas, ar, pois eu morro!

 

Por que serão os homens assim tao loucos?

Pois os de visão são, em geral, uns poucos...

Salvem-me a vida, nossa vida, SOCORRO!