Castigo da Natureza

Ninguém ouvirá o canto do Uirapuru
Não verá o sol e a lua se cruzarem
O riscar das estrelas no infinito azul
Você nunca jamais ficará zen

Não será atendido pela sua voz
Ficará na companhia de um algoz
Trancafiado na casa da solidão
Será algemado das mãos ao coração

Não verá o passeio dos colibris
Não enxergará a imensidão dos anis
O mágico primor de Deus lhes negará
A desgraça em você se hospedará


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Zédio Alvarez
Enviado por Zédio Alvarez em 19/10/2021
Reeditado em 19/10/2021
Código do texto: T7366832
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