Sábio da floresta
Se for verão o seu luar,
E fios de prata à derramar
Se dourado e largo é o regato,
Foge ao inverno ingrato.
Juntos do Norte na estrada fria,
Afasta-te às raízes e galhos da floresta sombria
Quebrando a tocha inútil, se a luz não houver
Mas do ressoar da terra seca seca, se a chuva não vier.
Se pinga a água pura, e há neve na montanha,
E se há canto, e no leito o rio se banha
Deite-se com o rebanho à pastar,
Deite-se, pois aqui é o seu lugar.