Folhas Caídas
Folhas aos montes ali no solo que jazem caídas
Juntinhas aos troncos, inertes e já sem vida
Protegem galhos esguios, cinzentos, despidos.
Um nobre homem as recolhe e vai amontoando
Fortalecendo as árvores ali tristes, repousando
Aquecidas pela terra mãe e as folhas exauridas.
Nas quietudes, os bocejos e os respiros profundos...
Que resplandecem saudades por alguns segundos
Enquanto se ressente a falta das abundantes cores.
Acabrunhadas, lamentam seu infortúnio tristemente.
Aprumam-se aos solos para reciclar-se novamente
Primaveril deslumbrante! Renovando seus amores.
Juntinhas aos troncos, inertes e já sem vida
Protegem galhos esguios, cinzentos, despidos.
Um nobre homem as recolhe e vai amontoando
Fortalecendo as árvores ali tristes, repousando
Aquecidas pela terra mãe e as folhas exauridas.
Nas quietudes, os bocejos e os respiros profundos...
Que resplandecem saudades por alguns segundos
Enquanto se ressente a falta das abundantes cores.
Acabrunhadas, lamentam seu infortúnio tristemente.
Aprumam-se aos solos para reciclar-se novamente
Primaveril deslumbrante! Renovando seus amores.
Texto e imagem: Miriam Carmignan