“O OLHAR DA JANELA”.
Consigo ver da janela,
Uma paisagem tão bela,
E os céus de Apuarema!
Num verde de esperança,
Cem por cento Mata Atlântica,
E os seus ricos sistemas!
Respirando um puro ar,
Que me faz querer lembrar,
Dias de tempos passados!
De quando ainda o progresso,
Daqui não estava perto,
Deixa meu ser encantado!
Da enorme janela da sala,
Vendo em trajes de gala,
Deusa lua desfilando!
Lindo luar do sertão,
Em seus reflexos pelo chão,
Vai olhares mareando!
É mesmo de deixar saudade,
O aspecto dessa cidade,
De verde oliva vestida!
É como um berço escolhido,
Por Deus homem protegido,
Os mananciais de vida!
Quando olho tal paisagem,
Vem em tal qual miragem,
Que enreda cada olhar!
Em cada ramo colorido,
Tal como um lençol florido,
Aos olhos vem se mostrar!
Nesse recanto baiano,
Não existe ser humano,
Que não fique fascinado!
É como imenso jardim,
Despertando sobre mim,
Um ar de maravilhado!
Embora eu não conheça,
Levo a Deus minhas queixas,
Em rogos com humildade!
Que antes de fenecer,
Conceda a meu pobre ser,
Gozar tal felicidade!
A pequena Apuarema,
Parece ser tão pequena,
És como campo encantado!
Exalando essa beleza,
Nos braços da natureza,
Na parte sul do estado!
Aqui distante e sonhando,
É como ouvir cantando,
O encantado Uirapuru!
Que tem nas matas morada,
Cantando sem cobrar nada,
Um mundo de céus azul.
Cumprindo o meu combinado,
Deixo um poema editado,
Ao descrever tais encantos!
Próximo ao sul da Bahia,
Pude escrever nesse dia,
De um grande e verde manto!
Uma morena tão bela,
Se debruçar na janela,
Encantada com a paisagem!
Aquém com honra e respeito,
Sei que sentirá no peito,
A essência dessa mensagem!
Cosme B Araujo.
27/06/2021.