Águas do Protesto
Desde o seu curso na Canastra
Vão deixando os seus rastros
Arrastando as redes de arrastos
Brigando contra sua desgraça
Do trampolim o salto que arrepia
Do alto de uma linda cachoeira
Suas forças geram nossa energia
Depois seguem nas corredeiras
Elas passam de janeiro a janeiro
Matando as nossas sedes primeiro
Dão o alimento da gente carente
Expulsa a fúria da fome presente
Passam serenas pelas paragens
Não descansam de tão mansas
Banham as terras das margens
Nas voltas feitas dos remansos
Aceleram com os redemoinhos
Passam pelos bancos de areias
No aceno das lendas das sereias
Águas vitais para os ribeirinhos
Peixes sofrem tanto na piracema
Por culpa nossa vem a desgraça
Eles se procriam e nos alimenta
Por maus tratos, o rio faz pirraça
Vamos cuidar do nosso RIOMAR
Precisamos dele para nosso viver
Se perecer, a praga vem nos matar
Sem ter chances para sobreviver
Foto: Rio São Francisco
Desde o seu curso na Canastra
Vão deixando os seus rastros
Arrastando as redes de arrastos
Brigando contra sua desgraça
Do trampolim o salto que arrepia
Do alto de uma linda cachoeira
Suas forças geram nossa energia
Depois seguem nas corredeiras
Elas passam de janeiro a janeiro
Matando as nossas sedes primeiro
Dão o alimento da gente carente
Expulsa a fúria da fome presente
Passam serenas pelas paragens
Não descansam de tão mansas
Banham as terras das margens
Nas voltas feitas dos remansos
Aceleram com os redemoinhos
Passam pelos bancos de areias
No aceno das lendas das sereias
Águas vitais para os ribeirinhos
Peixes sofrem tanto na piracema
Por culpa nossa vem a desgraça
Eles se procriam e nos alimenta
Por maus tratos, o rio faz pirraça
Vamos cuidar do nosso RIOMAR
Precisamos dele para nosso viver
Se perecer, a praga vem nos matar
Sem ter chances para sobreviver
Foto: Rio São Francisco