EU QUERO APENAS
EU QUERO APENAS
Amanhã, quando eu morrer,
Não me chame de poeta,
Eu quero apenas ser o homem,
Que um dia amou a sua terra.
Eu quero ser o homem, que exaltou a natureza,
Na praia, sertão e serra,
Cantou a riqueza de sua beleza,
E que em meu peito o amor se encerra.
Eu quero um dia ser lembrado,
Como aquele que cantou,
O seu lindo torrão amado,
Quando por aqui passou.
Estes versos ditos d’alma,
Expressam a minha vontade,
Tem o dom que me acalma,
Fica neles a saudade.
Pelas terras que eu andei,
Beleza igual, jamais eu vi,
Outra assim não encontrei,
Nem tampouco eu conheci.
Fortaleza, 27/04/2020.