ÁGUAS DE RIO
(Por Érica Cinara Santos)
Umbigo da gente do norte
Em ti a vida se aninha
Concentras o que te avizinha
Franqueias-te a quem te reporte
Águas sem o sal que salga os mares
Que corre qual passarela
Pelos altares das matas e através da janela
Das ribeirinhas moradas singulares
Pulsando a vida segues a desfilar
Artérias doces do mundo
Dos gigantes rios que a cada segundo
A tudo nutre, ó sacras águas, até o mar.
OBS: Mais uma terna e grata homenagem ao meu cenário; de quando abro a minha janela e me deparo com o imponente e belo rio-mar Tapajos, que corre caudaloso em meio a exuberância da mística verde Amazônia.