ÁGUAS DE RIO

(Por Érica Cinara Santos)

Umbigo da gente do norte

Em ti a vida se aninha

Concentras o que te avizinha

Franqueias-te a quem te reporte

Águas sem o sal que salga os mares

Que corre qual passarela

Pelos altares das matas e através da janela

Das ribeirinhas moradas singulares

Pulsando a vida segues a desfilar

Artérias doces do mundo

Dos gigantes rios que a cada segundo

A tudo nutre, ó sacras águas, até o mar.

OBS: Mais uma terna e grata homenagem ao meu cenário; de quando abro a minha janela e me deparo com o imponente e belo rio-mar Tapajos, que corre caudaloso em meio a exuberância da mística verde Amazônia.

Érica Cinara Santos
Enviado por Érica Cinara Santos em 02/06/2021
Reeditado em 02/06/2021
Código do texto: T7269746
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