Serra da Santa Cruz
É neste pedacinho de chão
De romeiros e artesãos
Denominado de Serra da Santa Cruz
Onde o sertanejo se levanta antes do sol
Desembainhar seu facão de luz
Salta da cama de um pulo só
Toma café torrado no caco
Pisado no pilão arcado
Com toucinho de porco e cuscuz
E de vez enquanto, um naco de carne do sol
É preciso subir a serra para arar as manhãs
E bem lá no topo plantar
As sementes da superação
Sementes do milho, abóbora e feijão
Para a família alimentar
Como é bom subir a serra
Junto dos sertanejos Paulo Santana,
Heleno de Mané de Dão, Nice, Noélia e Dona Ana
É como tocar banjo nas estrelas!
É no caminho, rasgando as matas
Que se ouvi o gorjear da fogo-pagô, do bem-te-vi
Da asa branca, do sofreu, e da juriti
Testemunhar a brisa suave dos ventos
Enxugar o suor sagrado de Mané Bento
Feito compensação de Deus
São raras belezas naturais
As da Serra da Santa Cruz
De rica fauna, caatinga e matagais
Que as janelas da alma seduz
E as curvas estonteantes de Catu,
A banhar-se nas águas do caldeirão?
É privilégio de quem vive no sertão
E vê de coração nu.
É neste pedacinho de chão
De romeiros e artesãos
Denominado de Serra da Santa Cruz
Onde o sertanejo se levanta antes do sol
Desembainhar seu facão de luz
Salta da cama de um pulo só
Toma café torrado no caco
Pisado no pilão arcado
Com toucinho de porco e cuscuz
E de vez enquanto, um naco de carne do sol
É preciso subir a serra para arar as manhãs
E bem lá no topo plantar
As sementes da superação
Sementes do milho, abóbora e feijão
Para a família alimentar
Como é bom subir a serra
Junto dos sertanejos Paulo Santana,
Heleno de Mané de Dão, Nice, Noélia e Dona Ana
É como tocar banjo nas estrelas!
É no caminho, rasgando as matas
Que se ouvi o gorjear da fogo-pagô, do bem-te-vi
Da asa branca, do sofreu, e da juriti
Testemunhar a brisa suave dos ventos
Enxugar o suor sagrado de Mané Bento
Feito compensação de Deus
São raras belezas naturais
As da Serra da Santa Cruz
De rica fauna, caatinga e matagais
Que as janelas da alma seduz
E as curvas estonteantes de Catu,
A banhar-se nas águas do caldeirão?
É privilégio de quem vive no sertão
E vê de coração nu.