MATOS ALÉM
Eu queria voltar no tempo
antes de Mathusalém,
quando a Mato ia além
de onde a vista alcançava.
No tempo de pouca gente,
quando a fauna dominava,
sem os olhos da ganância
a floresta prosperava.
Seus habitantes em aldeias
viviam em plena harmonia,
os rios eram seus amigos
como o Sol que abria o dia.
Mas a chegada dos invasores
com sua sede de riqueza,
abriram feridas incuráveis,
trouxeram à selva a tristeza.
Eu queria morar na aldeia
comendo os frutos da terra,
mas, o som suave da nascente
foi abafado pela motosserra.
Eu queria voltar no tempo
antes de Mathusalém,
quando a Mato ia além
de onde a vista alcançava.
No tempo de pouca gente,
quando a fauna dominava,
sem os olhos da ganância
a floresta prosperava.
Seus habitantes em aldeias
viviam em plena harmonia,
os rios eram seus amigos
como o Sol que abria o dia.
Mas a chegada dos invasores
com sua sede de riqueza,
abriram feridas incuráveis,
trouxeram à selva a tristeza.
Eu queria morar na aldeia
comendo os frutos da terra,
mas, o som suave da nascente
foi abafado pela motosserra.