Refrega
Ele hoje amanheceu cantando
Barulhento que só!
Às vezes me irrita,
Em outras me encanta,
Mestre em provocar arrepios.
Encana e desencana
A seu bel-prazer.
Lá fora o mundo está frio.
Não quero sentí-lo
Quero apenas esquecê-lo.
Espreito, desconfiada,
Pela fresta
E ele continua lá
A me dizer que não tem pressa.
Não gosto de sair com ele
É traiçoeiro e exibido,
Arruaceiro e abusado.
Me tranco,
Me fecho,
No aconchego do meu eu.
Ruidoso, ele continua
Se fazendo ouvir,
Sem receber aplausos.
Quando vem
Não é bem recebido,
Forte e vigoroso,
Amedronta.
Ele não precisa de plateia
Reina soberano.
Ninguém o quer por perto,
Porém, é persistente,
Induz ao engano.
Quando venta deste jeito
E dispara a tormenta
Aproveito para invernar
Fico por aqui bem quieta.
Ele hoje amanheceu cantando
Barulhento que só!
Às vezes me irrita,
Em outras me encanta,
Mestre em provocar arrepios.
Encana e desencana
A seu bel-prazer.
Lá fora o mundo está frio.
Não quero sentí-lo
Quero apenas esquecê-lo.
Espreito, desconfiada,
Pela fresta
E ele continua lá
A me dizer que não tem pressa.
Não gosto de sair com ele
É traiçoeiro e exibido,
Arruaceiro e abusado.
Me tranco,
Me fecho,
No aconchego do meu eu.
Ruidoso, ele continua
Se fazendo ouvir,
Sem receber aplausos.
Quando vem
Não é bem recebido,
Forte e vigoroso,
Amedronta.
Ele não precisa de plateia
Reina soberano.
Ninguém o quer por perto,
Porém, é persistente,
Induz ao engano.
Quando venta deste jeito
E dispara a tormenta
Aproveito para invernar
Fico por aqui bem quieta.